P.S.: "Eu te amo!"

21/01/2009 - De um rápido diálogo ao telefone, surge uma dúvida que a deixa impaciente...

Toca o telefone, mais ou menos 19h30min, e ela atende:
Ela - Alô!
Ele - Quem é que tá falando?
Ela - Quer falar com quem?
Ele - Com você mesma!
Ela - Então quem é?
Ele - Eu quero dizer que eu te amo...
Ela, assustada com o que ouviu, desliga rápido o telefone, pois não reconhece a voz e pensa que era um trote.

Foi isso que me aconteceu nesse dia. Até agora ‘tô tentando entender o que foi aquilo e querendo saber quem me ligou. Tenho suspeitos (suspeitos, como se isso fosse um caso de polícia), mas não tenho a certeza...
Tudo o que sempre quis era ouvir isso de você e quando isso acontece, eu não tenho a certeza de que era mesmo você ao telefone.
Desliguei rápido, pois pensei que fosse um trote, mas ficou a dúvida de não saber de quem era a voz do outro lado da linha. Foi tudo tão rápido...
Sei que não devia ter desligado daquele jeito, fui ingênua demais, deveria ter continuado aquela conversa, aquele suspense de não reconhecer a voz que disse "Eu te amo". Mas como poderia continuar, nem sabia quem era, mas se eu tivesse continuado hoje estaria sabendo quem me ama, a ponto de me ligar e dizer o que sente...
Mas se fosse um trote, eu iria me iludir à toa... Mas se não fosse?
Ah, agora não adianta mais se lamentar, não é?
Infelizmente na hora não pensei em nada, a emoção falou mais alto e eu acabei desligando. Burra!
Bem que eu poderia ter continuado, mas agora já foi e um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, não é? Pelo menos é o que dizem. Bem que poderia cair, afinal estamos em época de chuvas, rsrsrs...
É cruel a dúvida de não saber, a dúvida da distância.
Eu só queria mais uma chance...

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