Renúncia ao seu amor... (a dor que me restou)


Sinto te dizer, chegamos ao fim...

E só de lembrar as horas, os dias que passei com tua ausência a me doer fisicamente, vejo o quanto me perdi em meio aos pensamentos e sentimentos sem nexo.
E só de olhar para trás e me ver a juntar tuas migalhas, enquanto poderia estar feliz, contente da vida mesmo estando sozinha.
E só de perceber que eu só recebia os teus respingos em meio a uma tempestade de você, ao invés de estar aconchegada embaixo de um cobertor, nem me importando se ia demorar a passar ou não.
Agora olho para o espelho, esperando ver algum reflexo teu e percebi minha imagem ali sem nenhuma sombra ou sinal ou cicatriz que você tinha deixado.
Isso é ser livre? Se for, me sinto incrivelmente bem!



“Você que nem me soube o quanto eu quis
Que não me coube, não me viu raiz
Nascendo, crescendo nos terrenos seus”
Tadeu Franco - Nós Dois

Comentários

Jéssica Trabuco disse…
E é mesmo que o pra sempre, sempre acaba?
Gostei do blog, parabéns :)
Unknown disse…
Se é um "amor" que não faz bem, que não nos traz alegria é melhor nem vermos a imagem da pessoa refletida ao nosso lado quando estivermos em frente ao espelho.
Anônimo disse…
Amar o perdido deixa confundido esse coração.
Nada pode o ouvido contra o sem sentido apelo do não.
As coisas tangíveis tornam-se insensíveis a palma da mão...
Mas as coisas findas, muito mais que lindas...
Essas ficarão.

Carlos Drummond de Andrade.

Gleisson

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